Na hora de mobilar a casa ou dar um novo ar à decoração atual, a compra do mobiliário pode revelar-se um gasto considerável e com um grande impacto num orçamento familiar. Por isso, poupar neste tipo de compras nem sempre é uma tarefa fácil, uma vez que se tem de conjugar as finanças com o gosto pessoal e as suas necessidades reais.

Contudo, existem algumas formas que podem ajudar a diminuir as despesas com a compra de mobília para a casa e que vamos partilhar neste artigo.

1. Fazer um orçamento

Estipular um orçamento é sempre um dos primeiros e mais importantes passos no momento em que se decide fazer uma compra. Uma vez que é nesta etapa que se deve olhar para as finanças, fazer bem as contas e verificar aquilo que pode despender numa nova mobília de maneira a não comprometer o orçamento familiar.

Para ajudar nestes cálculos deve-se elaborar uma lista com o que realmente é necessário comprar, evitando assim surpresas, precipitações e compras por impulso.

Uma boa estratégia para diminuir o esforço financeiro quando se pretende fazer este tipo de investimento é utilizar, por exemplo, o subsídio de férias, o subsídio de natal ou até o dinheiro do reembolso do IRS.

Caso a compra de mobília seja pensada antecipadamente, pode-se começar a fazer uma pequena poupança mensal para este investimento. Depois de ter um orçamento definido será mais fácil colocar o dinheiro de parte todos os meses até atingir o objetivo.

2. Analisar bem as áreas da casa e tirar medidas

Esta pode parecer uma dica óbvia mas, muitas vezes, são mesmo essas que nos esquecemos de aplicar. Isto porque é um erro comum, quando estamos a ver mobília e gostamos muito de algo, acabarmos por achar que conseguimos encaixar essa peça naquela divisão.

Por isso, antes de comprar qualquer tipo de artigo, deve-se olhar primeiro para o espaço e tirar todas as medidas.

Ao tirar as medidas corretamente, não só terá a certeza de que a peça é a ideal, mas também terá uma maior noção de como poderá otimizar o espaço e dispor a mobília da melhor forma. Nas contagens, deve-se colocar um limite para a profundidade e para o comprimento da mobília, de forma a ficar com espaços de passagem, e conseguir definir melhor as áreas da divisão.

Fazer uma planta também pode ajudar bastante a idealizar um espaço. Isto porque muitas divisões têm recantos, pilares, e espaços onde não se consegue colocar a mobília principal.

3. Pesquisar e comparar ofertas

Comparar, na maioria dos casos, significa poupar. Antes de avançar com a compra de móveis ou artigos decorativos, é aconselhável que se façam pesquisas e comparações exaustivamente dos preços do que pretende adquirir, ou similar, noutras lojas ou plataformas destinadas para o efeito.

A comparação dos preços, no final de contas, para além de garantir que se está a fazer uma boa compra, pois ter a certeza que está a dar o preço justo pelo artigo, vai ainda conseguir poupar, no caso de ter encontrado mais barato, e verificar se compensa mais comprar na loja física ou na plataforma online, devido aos portes de envio, por exemplo.

Embora seja necessário gastar algum tempo a fazer pesquisas e a comparar os artigos, este exercício pode fazer com que se poupe muitos euros.

4. Pesquisar artigos em segunda-mão

No momento de fazer pesquisas e comparar os preços, aproveite também para verificar nos inúmeros sites na internet mobília e peças decorativas em segunda-mão.

Antes de fechar negócio, é importante analisar a peça que se pretende comprar e ver se esta precisa ou não de restauro. Depois deve-se fazer uma pesquisa para perceber o preço que pagaria caso a peça fosse comprada nova a estrear. Por fim, é essencial fazer as contas, e ver qual é a opção financeira mais vantajosa.

Se encontrar aquilo que pretende em bom estado, pode ser uma oportunidade para poupar dinheiro. Caso contrário, pode sempre ver em feiras ou leilões.

5. O mais barato nem sempre compensa

Embora o objetivo seja sempre poupar na compra de mobília, o mais barato nem sempre compensa. Imagine que compra um móvel mais barato, mas que os seus materiais vão danificar-se muito mais rápido do que um outro móvel semelhante, mas com mais qualidade. No final, o barato vai sair caro, uma vez que vai ter que voltar a gastar dinheiro num outro artigo antes do período espectável.

É importante analisar sempre a robustez das madeiras utilizadas nas peças que estão em exposição e os materiais, por exemplo, para que se possa ficar com uma ideia daquilo que se está a comprar.

As mobílias, como por norma são investimentos com algum peso na carteira, devem durar vários anos e devem enquadrar-se bem na decoração.

Por isso, antes de comprar algo mais barato, deve perguntar-se: opto por um móvel mais barato e de menor qualidade, que possivelmente não vai durar muitos anos, ou compro algo com qualidade, mas que vai perdurar por mais anos?

Autor

O Doutor Finanças nasceu para ajudar as famílias Portuguesas a negociar todos os seus produtos financeiros. Como intermediários de crédito, analisam, comparam e negoceiam as melhores propostas no mercado com a missão de assegurar a saúde financeira dos portugueses.

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