Escolher e comprar um vinho, seja no supermercado ou numa loja online, pode ser uma tarefa difícil e até mesmo stressante. Deparámo-nos com milhares de marcas, diferentes produtores, regiões e preços.

Neste artigo dou 5 dicas de como escolher um bom vinho.

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Tabela de Conteúdos:

5 Dicas para escolher um bom vinho

1. Ocasião de consumo

A ocasião de consumo deve ser um fator preponderante na escolha do vinho.

Comprar um vinho para o dia a dia é diferente de comprar um vinho para uma ocasião especial. Antes de comprar um vinho, é importante avaliar a finalidade a que se destina o vinho. É para um jantar de amigos? É para a celebração do nascimento de um filho? Ou é um vinho para consumo diário?

Estabelecer balizas de preço realistas é um bom começo. Provavelmente estarás disposto a gastar um pouco mais para um momento especial, e menos para um vinho de consumo regular.

Hoje em dia, consegue-se com relativa facilidade encontrar vinhos de qualidade entre os 2 € e os 4 €. Da mesma forma que conseguimos encontrar vinhos para oferta ou celebração de momentos especiais entre os 10 € e os 20 €.

2. Tipo de vinho

Já no local da compra (físico ou digital), a primeira coisa que deves pensar é: “Que vinho quero levar? Branco? Tinto? Rosé? Espumante, Vinho do Porto…”

Escolhe com base no que mais gostas.

O wine pairing ou “casamento com a comida” deve vir depois.

A visão de que o vinho branco é para peixe e o vinho tinto para carne está longe de ser a mais acertada, como vamos ver no próximo ponto.

No fundo, o que importa é que gostemos do vinho. Não adianta escolhermos um tinto para ficar bem com a comida e depois não bebermos porque não gostamos do seu aroma ou sabor.

De lembrar sempre que um bom vinho realça o melhor da comida e um mau vinho pode arruinar o melhor dos pratos.

3. Comida – Wine pairing

Há determinadas características no vinho e na comida que podem ajudar a fazer esta escolha.

Por exemplo, fazer uma carne de porco assada, que naturalmente é um prato rico em gordura, deve-se escolher um vinho com taninos fortes de forma cortar esse efeito da gordura. Neste caso, um tinto com estágio em madeira talvez possa ser uma boa solução.

Um prato com bastante sal (um robalo ao sal, por exemplo) deve-se conjugar com um vinho de acidez elevada, para poder contrastar com o sal do peixe e não ficar demasiado aborrecido. Aqui podemos optar por um vinho branco da região do vinho verde, ou um tinto menos encorpado, mas com uma acidez equilibrada (por exemplo, da região das Beiras).

Por outro lado, se vais optar por algo doce como, por exemplo, uma sobremesa, deve-se escolher um vinho igualmente doce (um Vinho do Porto é sempre uma boa opção).

Mais uma vez, o importante é o gosto pessoal de cada um e não o facto de ser branco ou tinto para peixe, ou carne.

4. Promoções

As promoções e as feiras de vinhos são uma boa altura para reforçar a garrafeira lá de casa.

Contudo, é preciso muita atenção. Num mercado tão polarizado como o dos vinhos, cada garrafa conta, e os diferentes produtores e adegas cooperativas usam diversas estratégias para “agarrar” o consumidor.

Promoções acima dos 30-40% são de desconfiar. Um bom vinho geralmente não tem promoções neste patamar.

As marcas que se posicionam neste tipo de promoções, normalmente, adotam uma estratégia simples: posicionam o preço de prateleira “inflacionado”, para depois poderem aplicar descontos de 50%, 60% ou 70%.

Isto é, um vinho que, à partida deveria estar na prateleira a 3 €, está a 10 € para recorrentemente ter promoções de 70% e poder baixar para os ditos 3 €.

O meu conselho é aproveitares as promoções nos vinhos que já conheces para comprar uma quantidade adicional e reforçar a tua garrafeira pessoal.

5. Experimentar é a melhor forma de conhecer

A melhor forma para conhecer o mundo dos vinhos é provando. Não ter medo de experimentar novas marcas, produtores, regiões… Quanto mais provares, maior será a tua “biblioteca” de vinhos.

A sugestão é anotar os vinhos provados e as características mais notáveis como, por exemplo, aroma, acidez, corpo, marca, região, preço. Assim cria-se uma “enciclopédia” pessoal.

Para ajudar nesta jornada, há várias aplicações. A minha recomendação vai para o Vivino (disponível para Android e iOS). É fácil de utilizar e tem uma base de dados grande. Basta fotografar o rótulo para saber a origem do vinho, as castas, o preço médio. Na app também se pode ver as avaliações e comentários dos outros utilizadores.

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Conclusão

A melhor forma para escolher um bom vinho, é ter em conta alguns pontos-chave, como o tipo de ocasião para qual se destina o vinho, o tipo de vinho que mais se aprecia, que prato é que vai acompanhar e estar atento a promoções que parecem boas demais para ser verdade.

Por fim, o melhor método para escolher um bom vinho, é experimentar. Assim percebe-se do que se gosta e do que não se gosta.

Espero que este artigo tenha sido útil e que ajude a fazer uma escolha acertada na próxima ida às compras.

Boas provas!

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Autor

O Rodrigo adora viagens, conhecer novas culturas e aproveita as suas deslocação dentro e fora de Portugal para viver experiências gastronómicas sempre acompanhadas de um bom vinho tinto, branco ou rosé.

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