Ser proprietário ou responsável por um carro é uma tarefa importante. É preciso assegurar que o mesmo se encontra em perfeitas condições para circular em segurança.
Como tal, garantir a correta utilização e manutenção é essencial nesta missão. Neste artigo o objetivo é acabar com as dúvidas de como escolher pneus para o carro.
Devido à elevada oferta de mercado a nível de tipos de pneus, marcas, modelos, e os seus tamanhos, por exemplo, a tarefa de comprar pneus nem sempre é fácil.
No entanto, os pneus são dos componentes mais importantes num automóvel, pelo que saber qual o mais indicado para cada veículo e fazer o necessário para preservar a sua qualidade, é muito importante.
É o pneu que está em contacto com o piso e dele dependem a boa aderência ao mesmo, o correto comportamento quando em circulação (em curva, por exemplo), e o suporte de toda a carga do veículo.
Para escolher o pneu adequado é necessário considerar vários fatores: desde as recomendações do fabricante, ao tipo de pneu e às suas próprias características (transmitidas sob a forma de código).
Assim, para que faças uma compra ponderada e segura, aqui aprenderás o que precisas para escolher os pneus indicados para o carro.
Para além de aprenderes a identificar o modelo ideal para o teu carro, também saberás identificar quando é que estes devem ser substituídos e ainda como os podes conservar.
Tabela de Conteúdos
- Como escolher os pneus para o carro?
- Quando é que se deve mudar os pneus do carro?
- 10 dicas para conservar os pneus do carro
Como escolher pneus para o carro?
Escolher pneu para o carro não tem que ser uma tarefa complexa. Pelo menos, não a parte de saber interpretar qual o pneu ideal para o seu automóvel.
Decidir qual a marca e modelo (e preço) dos pneus é uma escolha individual. Já as características ideais do pneu são definidas pelo fabricante do automóvel.
Estas são definidas tendo em vista condições ideais de segurança e de desempenho do carro e expressas através de um código alfanumérico.
Assim sendo, comprar uns pneus que não os recomendados pelo fabricante pode comprometer seriamente a segurança e o próprio desempenho do veículo.
No entanto, o fabricante desconhece vários fatores que podem afetar a escolha do pneu, como as condições climatéricas ou a carga do veículo.
Aqui cabe ao proprietário escolher o pneu que melhor se adequa ao seu caso em particular, sem nunca entrar em incumprimento da lei, nomeadamente ao utilizar pneus que não os homologados para o seu veículo.
Para escolher os pneus ideais para o seu carro bastam apenas dois passos: escolher o tipo de pneu e identificar o modelo ideal através dos códigos e etiqueta.
1. Escolher o tipo de pneu
Utilizar um tipo de pneu adequado ao automóvel e às condições climatéricas é essencial para garantir a segurança.
Os pneus podem ser de três tipos diferentes: de verão, de inverno, para todas as estações.
1.1 Pneus de verão
É o tipo de pneu mais utilizado em Portugal e, embora o nome remeta para uma estação do ano apenas, grande parte dos portugueses opta por utilizar este tipo de pneu o ano inteiro.
Os pneus de verão são desenvolvidos de forma a serem utilizados em temperaturas acima de 7ºC, ou seja, num clima ameno.
Oferecem um maior conforto e elevada aderência em piso seco e molhado, e ainda contribuem para um baixo consumo de combustível.
1.2 Pneus de inverno
Os pneus de inverno, ou pneus de neve, são indicados para temperaturas inferiores a 7ºC e o tipo de pneu ideal para piso muito molhado ou com neve.
Com condições climatéricas mais adversas, como é o caso da neve, é fundamental utilizar um pneu de inverno já que com temperaturas abaixo dos 7ºC a borracha do pneu torna-se mais dura e isso pode comprometer a segurança dos passageiros do veículo.
Além disso, o pneu de inverno diminui o risco de aquaplanagem devido ao design do seu piso, diminui igualmente a distância de travagem, e elimina a necessidade de utilização de correntes de neve.
Se viajares para uma região mais fria, garante que a utilização de pneus de inverno não é obrigatória, já que nalguns locais é mesmo obrigatório utilizar este tipo de pneu durante os meses mais frios.
Este tipo de pneus são utilizados nos locais onde o inverno é mais rígido, e devem ser sempre trocados por uns pneus de verão quando se inicia o tempo mais quente.
Utilizar dois tipos de pneus ao longo do ano pode parecer dispendioso e trabalhoso, mas a verdade é que está a garantir que circula com maior segurança e a diminuir o desgaste dos pneus de verão.
1.3 Pneus para todas as estações
Este tipo de pneu híbrido conjuga as vantagens dos pneus de verão e dos pneus de inverno.
São indicados para chuva, granizo e até neve ligeira, e mantêm as suas propriedades em temperaturas acima dos 7ºC.
São o tipo de pneu ideal para o clima que se faz sentir em Portugal, uma vez que os invernos não são de tal forma rígidos que justifiquem a utilização de um pneu de inverno de forma prolongada.
2. Identificar o modelo ideal através dos códigos e etiqueta
Existem no mercado diversas marcas, modelos, tipos e tamanhos de pneu. Assim, escolher pneus para o carro pode acabar por ser bastante complicado.
Utilizar pneus diferentes dos recomendados pelo fabricante do automóvel significa estar a comprometer a segurança do automóvel e, obviamente, a de todos os que nele circulam.
Antes de comprar pneus para o seu carro, verifica sempre quais são os pneus recomendados pelo fabricante (manual de instruções, tampo de combustível, etc).
Caso o automóvel seja usado e vais trocar de pneus pela primeira vez, nunca compres simplesmente pneus iguais aos que o carro já trazia. Consulta sempre quais os pneus homologados para o seu veículo.
Embora possa parecer confuso pois são muitas as letras e números que se encontram impressas no pneu, todos têm o seu significado. No entanto, uns são mais importantes que outros no que diz respeito à escolha dos pneus adequados para o carro, como vamos explicar de seguida.
2.1 O código do pneu
O código que tens mesmo que saber para garantir que estás a comprar pneus adequados e homologados para o automóvel é até relativamente curto.
Este código identifica as medidas, tipo de construção, e índices de carga e velocidade do pneu.
Consideremos como exemplo o código 205/60R15 91V:
- 205: largura do pneu (piso que está em contacto com a estrada), em milímetros;
- 60: relação entre a altura do flanco e a largura do pneu, expressa em percentagem, ou seja, a altura do flanco corresponde a 60% da largura do pneu;
- R: tipo de construção interna do pneu (tipo radial e o mais comum em pneus de automóveis);
- 15: diâmetro, em polegadas, da jante;
- 91: índice de carga, ou seja, o peso máximo suportado por cada pneu;
- V: índice de velocidade, ou seja, a velocidade máxima que o pneu suporta.
O índice de carga pode ter várias referências, como por exemplo:
- 81: até 462 kg/pneu;
- 85: até 515 kg/pneu;
- 86: até 530 kg/pneu;
- 87: até 545 kg/pneu;
- 88: até 560 kg/pneu;
- 90: até 600 kg/pneu;
- 92: até 630 kg/pneu;
- 95: até 690 kg/pneu;
- 96: até 710 kg/pneu.
Também o índice de velocidade pode ter diversas referências, sendo que as mais utilizadas são as seguintes:
- Q: até 160 km/h;
- R: até 170 km/h;
- S: até 180 km/h;
- T: até 190 km/h;
- H: até 210 km/h;
- V: até 240 km/h;
- ZR: superior a 240km/h;
- W: até 270 km/h;-
- Y: até 300 km/h.
Lembra-te que ao utilizar outros pneus que não os homologados para o automóvel, estás a comprometer a segurança do veículo.
Em algumas situações, nomeadamente quando são alteradas as medidas do pneu, podes incorrer no risco de ser multado e, até, ver o veículo apreendido.
2.2 Outros códigos do pneu
Para garantir a compra de um pneu de qualidade, deve-se também considerar alguns outros códigos para além dos mencionados no ponto anterior, que são:
- a marca do fabricante e o modelo do pneu;
- indicação do país de origem do pneu;
- homologação europeia expresso pela presença da letra E e um número representativo do país que homologou o pneu;
- dados de fabrico: exemplo DOT FELJ YGH4 2817, em que DOT é a certificação americana, os seguintes dados alfanuméricos dizem respeito à fábrica, dimensões do pneu e opções do fabricante, e os últimos quatro números referem-se à data de fabrico expressos pela semana e ano de fabrico (semana 28 do ano 2017);
- a inscrição tubeless no flanco para pneus que não têm câmara de ar no seu interior (os mais recentes), ou tubetype para aqueles que ainda têm;
- o indicador de desgaste TWI, ou seja, tacos de borracha com altura de 1,6 mm que devem ser utilizados como exemplo para o limite de utilização do pneu;
- o valor máximo de pressão a frio expresso em psi ou kpa;
- código M+S em pneus preparados para a neve;
- o símbolo de três picos de montanha e um floco de neve (3pMSF) que indica que o pneu pode ser usado em condições extremas.
Dos códigos referidos, os mais importantes são o indicador de desgaste que deve ser verificado com frequência, o valor máximo da pressão dos pneus (sendo que o fabricante recomenda sempre um valor inferior a este) e a data de fabrico do pneu.
2.3 A etiqueta do pneu
Para além dos códigos impressos no próprio automóvel, todos os pneus contêm também uma etiqueta que indica a sua eficiência.
Esta eficiência é relativo ao consumo de combustível, a aderência em piso molhado e a classificação a nível de ruído.
2.3.1 Eficiência relativa ao consumo de combustível
Considerando que os pneus podem representar cerca de 20% do consumo de combustível devido à resistência à rodagem, utilizar pneus com uma classificação de eficiência elevada vai permitir poupar combustível (e dinheiro).
Pneus com eficiência elevada a nível de combustível (A) podem ajudar a poupar cerca de 0,63 litros por cada 100 km percorridos.
Além disso, manter os pneus com a pressão correta e as rodas devidamente calibradas ajuda também a reduzir o consumo de combustível.
2.3.2 Eficiência relativa à aderência ao piso
Da mesma forma, quanto mais eficiente for o pneu a nível de aderência em piso molhado, menores as probabilidades de aquaplanagem e mais curta será a distância de travagem, ou seja, mais seguro será o automóvel.
A título de exemplo, um automóvel que circule a 80 km/h e utilize pneus com baixa eficiência a nível de aderência em piso molhado (F) pode necessitar de até mais 18 metros para realizar uma travagem, quando comparado com um pneus de elevada eficiência (A).
2.3.3 Eficiência relativa ao nível de ruído
Por último, pneus com uma boa classificação a nível de ruído ajudam a reduzir o impacto sonoro da utilização do automóvel. Este ruído refere-se ao barulho ouvido fora do veículo, e não no interior do mesmo
O ruído do pneu é representado por uma imagem de um altifalante com ondas pretas e classificado em três níveis:
- 1 onda representa um pneu silencioso;
- 2 ondas representa um pneu que emite um ruído moderado ;
- 3 ondas identifica um pneu bastante ruidoso.
São várias as características dos pneus que não estão representadas na etiqueta, nomeadamente a sua aderência em piso seco.
Independentemente da ausência destas características, ao comprares um pneu com uma eficiência mais elevada estás a comprar um pneu de melhor qualidade.
Agora já sabes como escolher pneus para o carro, mas será que sabes quando é que os deves substituir? É isso mesmo que vamos descobrir agora.
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Quando é que se deve mudar os pneus do carro?
Sendo os pneus um componente tão importante para a segurança do automóvel, saber quando devem estes ser trocados é crucial. Até porque não existe propriamente uma data de validade para os pneus.
A sua durabilidade depende de diversos fatores variáveis como, por exemplo:
- intensidade de utilização do carro
- estado de conservação das estradas percorridas
- estilo de condução
- condições climatéricas
- correta manutenção dos pneus
Embora exista a recomendação para que os pneus sejam trocados a cada 5 anos, o seu estado de conservação deve ser verificado mensalmente e sempre que se preveja a necessidade de realização de uma viagem longa.
Os aspetos a considerar e que podem ajudar a perceber se chegou o momento de trocar os pneus do carro assumem três dimensões:
- análise visual dos pneus
- análise da pressão dos pneus
- análise do comportamento do automóvel
Na análise visual dos pneus devem ser verificados os seguintes aspetos:
- o piso tem mais de 1,6 mm de profundidade (limite mínimo legal);
- existe um desgaste irregular em todos os pneus;
- existe um desgaste irregular em apenas um dos pneus;
- existem furos com mais de 6 mm de diâmetro;
- são visíveis danos na lateral do pneu;
- o bordo do pneu que assenta na jante está danificado ou deformado.
A pressão dos pneus deve ser a recomendada pelo fabricante do automóvel.
Pneus demasiado cheios levam a um maior desgaste no centro do pneu, enquanto que pneus vazios levam a um maior desgaste nas extremidades.
Se um pneu está constantemente a perder pressão, poderá estar com algum problema que pode indicar que o mesmo precisa de ser substituído.
Nestes casos, nunca facilites e desloca-te a uma oficina para encontrar uma solução.
Para além desta análise aos pneus, fica atento a eventuais alterações no comportamento do automóvel como, por exemplo, o aumento da distância de travagem, situações de derrapagem ou aquaplanagem, vibrações ou ruídos estranhos.
Caso os pneus aparentem estar danificados, logo que possível, dirige-te a uma oficina especializada e substitui os pneus (se necessário). A segurança do automóvel depende, e muito, deste componente.
10 dicas para conservar os pneus do carro
Saber como escolher os pneus para o automóvel e até comprá-los não é suficiente para garantir a sua durabilidade. Para isso é necessário realizar uma correta verificação e manutenção dos mesmos.
Sendo o componente que está em contacto com a estrada, e que cuja atuação mais é influenciada por fatores externos, garantir que os pneus se encontram em perfeitas condições é vital.
Tendo isto em consideração, temos 10 dicas que te vão ajudar a manter o bom estado de conservação dos pneus:
1. Ter atenção à calibragem
A pressão dos pneus deve ser sempre a recomendada pelo fabricante. Mesmo que o pneu possa parecer um pouco vazio ou cheio de mais, lembra-te que o fabricante indicou a pressão ideal para garantir o correto desempenho do automóvel.
Não calibrar os pneus corretamente e regularmente (idealmente mensalmente) pode causar danos graves no pneu, e conduzir a um desgaste mais acelerado. Para além disso, uma pressão que não a ideal para o pneu vai fazer aumentar o consumo de combustível.
Uma calibragem deficiente pode também, a longo prazo, danificar outros componentes do automóvel.
Os pneus devem ser calibrados quando estiverem frios, ou seja, quando percorreram até cerca de 3 km.
Assim sendo, com a pressão indicada para os pneus dirige-te até um local próximo, para evitar o aquecimento dos mesmos, que disponha de uma bomba de ar, e calibrar os pneus.
Geralmente, na Europa, a pressão dos pneus é medida em BAR.
2. Utilizar o tipo de pneu adequado
O tipo de pneu deve ser sempre o mais adequado possível ao clima.
Em locais onde se registam temperaturas muito baixas ou onde neva bastante, devem ser utilizados pneus de inverno.
No exato oposto, em regiões quentes, onde as temperaturas registadas estão sempre, ou quase sempre, acima dos 7ºC, devem ser utilizados pneus de verão.
Caso se trate de um local onde os verões são quentes e os invernos frios, mas não muito rígidos, como é o caso de Portugal, o ideal será utilizar pneus para todas as estações.
3. Fazer uma revisão periódica da suspensão e da direção do carro
Caso a direção esteja desalinhada e/ou a suspensão em más condições, os pneus sofrerão um desgaste não uniforme, ou seja, uns pneus sofrerão um desgaste maior e mais rápido que outros.
Considerando que os pneus devem ser trocados por eixo, se apenas o pneu dianteiro do lado direito estiver desgastado, por exemplo, irás acabar por trocar o pneu dianteiro do lado esquerdo (para garantir a segurança do automóvel).
Assim, é importante fazer uma revisão frequente à suspensão e direção do carro, e estar atento a sinais que possam indicar que estas possam estar em más condições. Caso não saibas, o desgaste não uniforme dos pneus é um dos indicadores que algo de errado se poderá passar com a suspensão ou direção do carro.
Ao fazer a revisão da suspensão do carro aproveita para verificar o estado e escolher as novas escovas limpa-vidros para o automóvel!
4. Verificar o relevo dos pneus com frequência
Verificar se os pneus têm relevo suficiente e se encontram ainda acima do mínimo legal (1,6 mm de profundidade) é importante para garantir que estes se mantêm seguros e que não estarás a correr o risco de ser autuado por circular com os pneus “carecas”.
O relevo dos pneus é essencial para garantir uma correta aderência ao piso. Se estiverem carecas, a aderência será menor, provocando um aumento nas distâncias de travagem e no risco de derrapagem e aquaplanagem do veículo.
Para verificar o relevo dos pneus procure a inscrição TWI no pneu ou faça o famoso teste da moeda. Use uma moeda de 1€. Se conseguir ver as estrelas presentes na borda da moeda, deve trocar o pneu.
Nunca, em momento algum, circules com os pneus carecas.
5. Rodar os pneus
O desgaste dos pneus não é uniforme pois o peso do automóvel, a carga de travagem, da força direcional e da força de tração também não são uniformes. Geralmente, o desgaste é superior no eixo dianteiro.
Por este motivo, e a menos que seja desaconselhado pelo fabricante, aconselha-se a rodar os pneus a cada 10.000 km percorridos.
E em que consiste esta rotação?
Consiste em trocar os pneus do eixo dianteiro com o traseiro, e os pneus do lado direito com o esquerdo (caso possível). Isto faz com que o desgaste seja o mais uniforme possível, prolongando a vida útil dos pneus.
No entanto, antes de rodar os pneus assegurar-te que estes se encontram em bom estado de conservação, sem danos aparentes.
6. Evitar a sobrecarga dos pneus
Os pneus têm um índice de carga máxima por pneu. Ultrapassar esse valor compromete a qualidade e segurança do pneu, contribuindo para um desgaste acelerado do mesmo. E, obviamente, compromete também a segurança de todo o veículo e seus ocupantes.
7. Verificar o estado da bomba de ar antes de encher os pneus
Calibrar os pneus não é nada complicado. No entanto, é preciso ter em atenção ao local onde vai verificar e corrigir a pressão dos seus pneus.
A calibragem é feita, na maior parte das vezes, em estações de serviço ou postos de abastecimento. Sendo locais públicos e de utilização gratuita, nem sempre as suas condições são as melhores.
Antes de utilizar a bomba de ar testa-a para garantir que não existem fugas, ou água alojada na própria bomba. Uma bomba de ar com problemas pode interferir com a correta calibragem dos pneus e contribuir para a corrosão das jantes.
8. Ter bons hábitos de condução
Os hábitos de condução influenciam a vida útil dos pneus do carro.
Quando se circula em velocidades elevadas, se realizam arranques rápidos e travagens abruptas, ou quando se conduz em estradas em mau estado, é normal que o desgaste dos pneus seja mais acentuado.
Assim, optar por hábitos de condução que contribuam para uma correta preservação dos pneus ajuda a que não seja necessário trocá-los com tanta frequência.
Circular a uma velocidade moderada e constante, consciente das reais condições da estrada (atenção a lombas e buracos, por exemplo), vão fazer com que estes mantenham a sua qualidade por muitos mais quilómetros.
9. Evitar a exposição a condições climatéricas adversas
Os pneus estão expostos ao ambiente e, por isso, sujeitos às condições climatéricas que se façam sentir.
Deixar os pneus expostos ao sol durante longos períodos de tempo vai interferir com a qualidade dos materiais que compõem o pneu. Da mesma forma, a chuva, mas principalmente a neve e o gelo também podem danificar os pneus.
Sempre que possível, estaciona o automóvel em locais que permitam resguardá-lo de condições climatéricas adversas, como por exemplo, numa garagem.
Para além disso, e como referido anteriormente, é importante utilizar pneus que se adequam às condições climatéricas.
10. Limpar correta e frequentemente os pneus
Pode parecer estranho, mas limpar os pneus é também importante para a sua correta conservação.
Retirar poeiras, óleo, gordura e outros químicos que o pneu possa ter aumenta a segurança do pneu, a sua vida útil e ainda garante que seja possível ver, de forma fácil, a olho nu, eventuais danos que o pneu possa ter.
Resumo
Quando for preciso colocar uns pneus novos, já saberás como escolher os pneus indicados para o carro.
Como se verifica, encontrar o pneu ideal para o automóvel não é uma tarefa complexa. Antes pelo contrário, definir o tipo de pneu é simples.
Nunca te esqueças de verificar as recomendações do fabricante do automóvel. Os fabricantes fazem testes para idealizar um automóvel estável e seguro.
Com base nas recomendações do fabricante, resta-te escolher o tipo de pneu adequado às condições climatéricas onde circulas.
Para além do tipo de pneu, avalia sempre os códigos presentes pneu e sempre que possível, opta por pneus com o grau de eficiência mais elevado possível, uma vez que esse grau é um indicador de qualidade.
Olhando para estas características, e tendo em conta o orçamento, resta agora escolher uma marca e um modelo em específico.
Uma vez escolhido o pneu para o automóvel aconselhamos-te a estar atento aos sinais que indicam que os pneus podem precisar de ser substituídos.
Para terminar, e para que evites substituir os pneus precocemente, sugerimos que coloques em prática as 10 dicas que te apresentamos.
Boas viagens!